A desembargadora e vice-presidente judicial do TRT, determinou ainda que até o dia 20 de maio, as partes – Sindicato e prefeitura, devem informar se houve ou não atendimento das reivindicações. Caso não ocorra acordo será marcado o julgamento da greve.
O desembargador Eder Sivers, disse que se a greve for para julgamento irá pedir balancetes detalhados da administração com gastos com folha de pagamento, comissionados e gastos diversos que poderiam ser evitados para o atendimento das reivindicações.
Sindicato e prefeitura concordaram com os termos da proposta e se comprometeram em relatar até a data estipulada (20/05) sobre o andamento das negociações.
O presidente do Sindiçu Valdomiro Sutério, considerou a conciliação como positiva para a categoria. “Os desembargadores entenderam a situação das auxiliares e concessão do prazo foi uma forma de forçar uma negociação. As auxiliares estão de parabéns, elas atingiram o objetivo que é ter um parecer do Tribunal quanto à situação que elas se encontram. Ficou claro que o entendimento dos desembargadores que as auxiliares desenvolvem função de professores e que têm o direito ao enquadramento ao magistério”, disse o presidente.
Dezenas de auxiliares de educação acompanharam a audiência. Ao final, a desembarcadora conversou com as auxiliares no saguão do TRT.
