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Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mogi Guaçu, Pedreira, Serra Negra, Lindóia, Estiva Gerbi e Monte Alegre do Sul

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Tel: (19) 3851.8888

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Sem acordo na Audiência de Conciliação no TRT - greve dos servidores de Serra Negra vai para julgamento.

Apesar das insistências feitas pelo Desembargador do TRT Dr. Jorge Luiz Costa e pela Procuradora do Ministério Público do Trabalho, Dra. Flávia Vanessa Maia Nogueira, os representantes do prefeito se recusaram a conceder o reajuste salarial pleiteado pelos grevistas.

Durante a Audiência ficou claro que a administração gasta apenas 45% da receita corrente líquida com o pagamento da categoria, sendo que a Lei de responsabilidade Fiscal limita o gasto em 54%.

A Dra. Flávia disse que a participação de representantes da administração na assembleia da categoria, em que foi prometida uma reposição de 11% criou grande expectativa entre os servidores, e sugeriu um índice de reajuste intermediário entre o aprovado pela Câmara e os 10,36% pretendido, e mais uma vez os representantes do prefeito não acataram.

Jogo sujo - Os representantes do prefeito disseram que um dos motivos para não atender as reivindicações da categoria é o gasto com saúde pública em que a administração investe mais de 28% da receita.

Dias parados - Na Audiência de Conciliação ficou definida a suspensão da greve e o retorno ao trabalho, onde a administração firmou e assinou o acordo em não praticar nenhum tipo de retaliação, perseguição, remanejamento dos grevistas, e que a prefeitura vai abonar 50% dos dias de greve e os outros 50% serão compensados.

A compensação deve ser feita apenas em campanhas pedagógicas/sociais/saúde e educativas até 31 de dezembro de 2016, caso não ocorra até esta data, a administração fica proibida de fazer qualquer dedução dos salários dos servidores que aderiram a greve.

A representante do MPT requereu cópia do processo para que possa emitir seu parecer antes do julgamento do movimento.

Guerreiros - “Somente os valentes e corajosos fazem greve”. Foi exatamente com essas palavras que o Desembargador Jorge Luiz Costa, respondeu aos representantes do prefeito quando disseram que a greve não era vontade da maioria e que apenas um pequeno grupo de servidores aderiu ao movimento.

Mais que uma sábia resposta, a quem pretendia desqualificar a greve, o Desembargador enalteceu a coragem dos servidores que fizeram a greve o lotavam o auditório do Tribunal.

O presidente do nosso Sindicato, Valdomiro Sutério, o Mirinho, afirmou que todos foram vitoriosos, e que a volta ao local de trabalho tem que ser com a cabeça erguida.