Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mogi Guaçu, Pedreira, Serra Negra, Lindóia, Estiva Gerbi e Monte Alegre do Sul
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PALAVRA DO PRESIDENTE - SENADORES ACABAM COM DIREITOS TRABALHISTAS
É comum nos dias de hoje ouvirmos discursos de desvalorização do papel dos Sindicatos. Tal fato, além de não corresponder à verdade, tem por trás intenções que passam pela desvalorização dos trabalhadores.
A reforma trabalhista promovida pelo governo federal tem um único objetivo - reduzir direitos. E a arma utilizada para atender as reivindicações dos patrões, foi iludir os trabalhadores que a partir de agora eles não precisam mais pagar a contribuição sindical.
Era com a contribuição sindical que os sindicatos pagavam as despesas com assessoria jurídica com processos judiciais e administrativos, além de consultoria aos trabalhadores, funcionários, contas do dia a dia como água, luz, telefone e impostos.
Pela lógica, sem contribuição, não haverá sindicato ativo. Assim não haverá negociação coletiva, e sem negociação a relação trabalhista será regida apenas por leis federais, que garantem apenas o salário mínimo, jornada de 44 horas semanais, 13º e férias.
Assim, sem a obrigatoriedade da contribuição sindical e sem a autorização para o desconto, o trabalhador estará colocando em risco a manutenção do movimento sindical, inviabilizando o seguro-desemprego e principalmente, estará renunciando aos seus direitos.
Tudo isso na realidade é uma forma de desvalorização e temos que combater essa prática, sob pena de caminharmos por uma via de mão única, onde só o patrão tem o poder de negociar.
Com todas essas imposições, não podemos deixar de relembrar que a taxa de sindicalização está intimamente ligada ao poder negocial de um Sindicato.
O futuro é pleno de desafios. Por isso, é muito importante que os trabalhadores caminhem lado a lado com seus sindicatos, para que ter força para negociar e assim garantir direitos e justiça social.